terça-feira, 2 de março de 2010

FAMILY........


Tenho tanto a dizer sobre ela. Mas... As palavras chegaram a um consenso... Indescritível.Creio em destino, caminho, vida e Deus então... Creio em Dirce. A simbologia descrita a ela seria “viva e me deixe viver” uma vez perguntei o porquê dessa frase, ela de modo simples disse... É vida! Há quem diga que a felicidade tem cor, nome e endereço, mas ela não! A ela a felicidade apenas “EXISTE” eu sei... É o típico “o simples não convence”, mas a ela sim!Se ama... Ama e pronto! Deve sim ter passado por magoas e feridas como todo mundo, mas não perde tempo em relembrá-las ao contrario, toma conhecimento da dor e a direciona ao perdão, claro sem esquecer a dor que sentiu, mas entrega a Deus quem as fez doer. Ainda tento ser assim... Mas confesso que não tenho a mesma força. Ela é minha inspiração de vida é quem me ensinou a acreditar no amor, de mãe, de filha, de irmã, de tia, de amante, de família.É minha advogada, é a segunda mãe de meu filho, é meu braço direito e esquerdo, mas...
... Não se engane ela não suporta dependência nem a ela nem por ela tampouco dela mesma.Ela ruge como uma leoa se você não a escuta e se ela pede uma pausa para um comentário, sente, pois o sermão da montanha é fichinha. Ela é a prova viva do desprendimento do desapego e do saber aceitar e amar a todos como são. Sei disso porque a conheci como mãe e apesar de sofrer com as decisões diferentes a que sua cria tomasse, ela como mãe orientou, mas aceitou cada decisão tomada, cada caminho novo que a ela foi apresentado, sempre pronta a dar conselhos, indicar um caminho ou só ouvir ou só acalentar, eu acompanhei a tudo com meus berros de discordância e ela com a brisa da palavra apenas dizia...” Ela cresceu e precisa voar a mim como mãe só me resta estar aqui de braços abertos aguardando sua volta e dando muito amor”. Viu... O que posso dizer? Nada! Apenas agradecer ao Universo por te ter por perto. (....+.....=.....) Sempre ~II~.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

DIZER...


Dizem que escrever é só começar.

As palavras vem como o soar de um vento,o que não quer dizer que ouvirá uma melodia.
A regra é clara!
Afirmações, continuidades pontos, vírgulas como se pudéssemos pontuar ou der pausa e ritmo certo às linhas do nosso pensamento.
Então... Era tão simples.
Dizer adeus.
Dizer olá.
Dizer talvez.
Ou não dizer nada.
É! Às vezes É, MAS FÁCIL DIZER...
SAUDADE.

sábado, 15 de agosto de 2009

ALÉM DE UMA DOR.



A dor e a oportunidade andam juntas.
O amargo da saudade e o vazio fúnebre são cúmplices, abrem caminho para um abismo impensável. A fuga que me surge, vem em tamanhos compactos de RIVOTRIL.
Como um astro, me lanço em uma busca sem sentido.
Escondo meu sorriso.
Anulo minha alegria.
E alimento minha insaciável solidão.
Os amigos existem, mas as lamurias também.
Penso onde gostaria de estar...
Em seus olhos azuis infinitos e em seu colo, quente e aconchegante.
E em forma de feto deito, não durmo, esmoreço e procuro você.
Que está assim... Ao meu lado, impávida em um adeus.


(Poema para minha amiga Cris.)

Karla Koimbra.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

É ASSIM...



Envenenamento...
Pior que clorofórmio, ardente bem mais que fogo, cega,impregna, angustia, prende e te deixa perdida, estonteada, enigmaticamente embriagada.
Envenenamento...
Em volúpia consciência, estúpida e enganosa;
Deixe-me só.
Deixe-me perder os sentidos apenas por um minuto.
Deixe-me dormir em minhas ilusões e fingir por um segundo que não me envenenei por você.
Vá... vá embora e me deixe respirar em paz.
Enxergar melhor o rosto, os lábios de quem amo.
Esconder sem nenhuma vergonha esse enlace venenoso.
Meu velho e enganoso veneno.
Meu, seu, nosso ou dos outros, ele sempre será contagioso, evasivo, invasor, o invicto veneno.
O ciúme.


KARLA KOIMBRA

DIVAGANDO...


Pensamento...
Ilusões...
É o que pensamos quando se está em conflitos do certo ou errado, do direito ou esquerdo, enfim... da doença maléfica, da diferença! A nossa sorte é saber que são ilusões e transformarmos toda essa diferença em uma saudável experiência de vida; Proposta que procuramos levar com paciência e sabedoria, não pensarmos que é um fardo que carregamos por não suportar a ausência de quem se ama, mas amarmos as diferenças, afinal a ela devemos respeito, pois por ela percebemos quem somos e quem podemos vir a ser.
Imaginar que tudo isso é pela dificuldade de aceitarmos a felicidade, por portas e janelas contrarias a nossa visão; hei! Psiu! Não percebemos, mas já somos felizes, só demoramos pra notar, talvez por tentarmos melhorar o que não precisa, por que o amor é simples nós é que complicamos, nós é que colocamos esse ou aquele motivo, essa ou aquela situação, mas na verdade o que se precisa é amar simplesmente amar. Sem pressa, sem medo, sem razão ou sem o tempo, que nos cobra com o rigor de quem julga os nossos sentimentos pesando as atitudes.
Ah... O tempo! Cruel, ele nos despreza sem nos dar o tempo certo pra adaptarmos os segredos de um sentimento, que temos guardado como um tesouro sem podermos gritar pra todo mundo o quanto é bom AMAR; Seguimos dia a dia sem ligar para o tempo que nos cerca, sem saber aproveitá-lo, acabamos por gastar esse tempo com bobagens ilusórias, quando chegamos a notar lamentamos o tempo perdido.
EU TE PROPONHO NÃO DIZER NADA...
Nada que se lamente, nada que entristeça, nada que se desculpe, nada, nada, nadinha.
Pra que dizer coisas e palavras que justifique o tempo que passou, se o que importa é o tempo que esta por vir; As palavras vão com o vento, o que fica são gestos e carinhos, olhares e abraços, presença...
Amar, dedicar, apoiar, sonhar junto, rir, se divertir, acreditar, confiar, cuidar, se apaixonar dia após dia, é a proposta feita pela vida ao amor e no fim disso tudo o que dizer mais?!
AMAR SÓ AMAR!
Parabéns ao amor! Ao caminho galgado pelo tempo, que de tanto descobrir em nós o amor, se tornou nosso amigo; As palavras que pulam os sentimentos a tão grande altura, que só o gesto consegue interpretar essas palavras.
TE AMO, TE AMO, TE AMO...
A esse pensamento, que confuso por não conhecer as palavras, digo: Obrigada. E pra não perder a prática me dou um poema.
O tempo de tão casando apressou os passos do destino e contrario ao que queria me deu o amor que em tempos atrás já me pertencia.
Deu todo o amor, por que achou que não daria tempo de amar. Tolo tempo... Mal sabe ele que o tempo sempre amou.
Nesse tempo, naquele tempo e no tempo que virá.


KARLA koimbra

POR MIM...


Fazer o quê?

Renascer... Fácil? Não! E nem pode esperar por ninguém nem por nada, aliás... Não espere.
Passei minha vida esperando, mas não sabia que esperava. Não faço ideia de onde veio o estalo, o estopim, o acordar, o que sei é que aconteceu e agora?
Agora me sinto como um recém nascido vendo o mundo pela primeira vez, o que há de diferente é que os bebês não tem medo e ainda têm um anjo chamado mãe, eu...?
Eu estou só.
Não sei por onde começar, nem como...
Isso me faz perguntar, onde é o foco de nossos olhos? No que pensamos ao decorrer do crescimento? Somos programados? Temos realmente um eu interior?
São tantas perguntas que me sufoco nelas.
Sei que vou fazer a única coisa que me resta.
Viver!

UMA IMAGEM...

Eu vi...
Eu vi a baiana faceira com seu tacho na cabeça
Descendo a ladeira do pelô com seus pés descalços
Vi também seu sorriso estampado de esperanças e dos seus lábios cantigas de seus avós escravos
Eu vi...
Eu vi um menino engraxate pedir trabalho a um homem de tênis
Vi quando seus olhos pediram comida com som de lágrimas
Eu vi...
Eu vi a lavadeira Joana bater de porta em porta oferecendo seus serviços que geralmente são realizados a beira de um rio
Eu vi...
Eu vi brasileiros com um grito preso na garganta
Vi que soltavam seus gritos em cantigas de carnaval
Vi que apesar dos pés descalços, de lágrimas contidas e da falta de oportunidade tem um povo que ainda sobrevive à felicidade.

Karla koimbra