quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sonhos...

Essa semana tive um sonho, que mexeu comigo de forma significativa.
Eu olhava para uma estrada e dizia:

“Às vezes caminho por estas ruas, tendo a nítida sensação que não sou eu; É como se “eu” não devesse estar ali;
Outras vezes me olho no espelho e tenho a certeza que aquela imagem não é a minha, aquele corpo não é o meu; É como se eu estivesse em um espaço fugitivo, onde “eu” permaneço ali e o ali não é meu, não se encaixa em mim.
E eu tenho a clareza de que o “eu” não sou eu.
E fico ali inóspita de mim mesma.”
Karla Koimbra

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Memory...

Nada Fácil.
I opened my eyes in your so blue.
Abri meus olhos nos teus, tão azuis.
Dentro de mim as lembranças.
Teu cheiro em mim como uma tatuagem.
Envolvendo-me, como pingos de chuva.
E você achou que eu ti esqueceria.
Nada é tão fácil.
Neste quarto vazio.
Nesta noite de chuva.
Lembrar você...
Nada fácil.
Guardei os porta-retratos.
Para não me esconder no teu sorriso congelado em um Click.
Está tão longe...
Mas... Tudo é tão simples.
O que era tão errado.
Porque te chamar de pecado?
Tudo tão simples.
Em teus braços encontrei meu porto seguro.
E ainda escuto, em um tom suave,
Tua voz soprando como o vento.
TE AMO...
E você achou que eu ti esqueceria.
Nada é tão fácil.
Neste quarto vazio.
Nesta noite de chuva.
Lembrar você...
Nada fácil.
ME GUARDO NA SAUDADE...
Nada é tão fácil.
Nada fácil...
NADA.
Canção feita por... Karla Koimbra e Neudsom Cunha.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Naquela Estação

Ponto Rebeca

Se eu soubesse que seriam os últimos momentos, teria repensado cada segundo das minhas palavras e pesado a minha consciência confrontando com a sua ausência. A cruel dor de suportar aquele que mal consegui cumprimentar contrastava com o meu momento impar do dia. Estar com você. Seria tão bom se a alma falasse ou se o tempo avisasse o que estaria por vir. São nessas horas que chego a delirar a existência do superior. Mudo de casa, troco de terreiro, mas não deixo de rezar.
Sociedade injusta de miseráveis juízes hipócritas. Donos da razão. Adoram julgar a vida alheia, porém não permitem que as suas sejam julgadas. Sinto a condenação nos olhares daqueles que de longe execram meu comportamento, porém dormem em terrenos minados sonhando em um dia voarem para poderem sair. Eu caminhei e senti as dores de todas as bombas estourando sobre o meu comportamento. E você será que é capaz?
Precisava viver! Mas hoje trocaria minha vida para ter você ao meu lado.
Hoje sei o real tamanho do vazio que deixou. Um abismo sem fim, uma saudade incontrolável, uma alegria ilusória que aumenta na simples lembrança do seu sorriso, como quem sonhasse dar uma ré na vida. Uma ré ao ponto do qual nunca deveria partir. Um ponto chamado Rebeca.

terça-feira, 2 de março de 2010

FAMILY........


Tenho tanto a dizer sobre ela. Mas... As palavras chegaram a um consenso... Indescritível.Creio em destino, caminho, vida e Deus então... Creio em Dirce. A simbologia descrita a ela seria “viva e me deixe viver” uma vez perguntei o porquê dessa frase, ela de modo simples disse... É vida! Há quem diga que a felicidade tem cor, nome e endereço, mas ela não! A ela a felicidade apenas “EXISTE” eu sei... É o típico “o simples não convence”, mas a ela sim!Se ama... Ama e pronto! Deve sim ter passado por magoas e feridas como todo mundo, mas não perde tempo em relembrá-las ao contrario, toma conhecimento da dor e a direciona ao perdão, claro sem esquecer a dor que sentiu, mas entrega a Deus quem as fez doer. Ainda tento ser assim... Mas confesso que não tenho a mesma força. Ela é minha inspiração de vida é quem me ensinou a acreditar no amor, de mãe, de filha, de irmã, de tia, de amante, de família.É minha advogada, é a segunda mãe de meu filho, é meu braço direito e esquerdo, mas...
... Não se engane ela não suporta dependência nem a ela nem por ela tampouco dela mesma.Ela ruge como uma leoa se você não a escuta e se ela pede uma pausa para um comentário, sente, pois o sermão da montanha é fichinha. Ela é a prova viva do desprendimento do desapego e do saber aceitar e amar a todos como são. Sei disso porque a conheci como mãe e apesar de sofrer com as decisões diferentes a que sua cria tomasse, ela como mãe orientou, mas aceitou cada decisão tomada, cada caminho novo que a ela foi apresentado, sempre pronta a dar conselhos, indicar um caminho ou só ouvir ou só acalentar, eu acompanhei a tudo com meus berros de discordância e ela com a brisa da palavra apenas dizia...” Ela cresceu e precisa voar a mim como mãe só me resta estar aqui de braços abertos aguardando sua volta e dando muito amor”. Viu... O que posso dizer? Nada! Apenas agradecer ao Universo por te ter por perto. (....+.....=.....) Sempre ~II~.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

DIZER...


Dizem que escrever é só começar.

As palavras vem como o soar de um vento,o que não quer dizer que ouvirá uma melodia.
A regra é clara!
Afirmações, continuidades pontos, vírgulas como se pudéssemos pontuar ou der pausa e ritmo certo às linhas do nosso pensamento.
Então... Era tão simples.
Dizer adeus.
Dizer olá.
Dizer talvez.
Ou não dizer nada.
É! Às vezes É, MAS FÁCIL DIZER...
SAUDADE.

sábado, 15 de agosto de 2009

ALÉM DE UMA DOR.



A dor e a oportunidade andam juntas.
O amargo da saudade e o vazio fúnebre são cúmplices, abrem caminho para um abismo impensável. A fuga que me surge, vem em tamanhos compactos de RIVOTRIL.
Como um astro, me lanço em uma busca sem sentido.
Escondo meu sorriso.
Anulo minha alegria.
E alimento minha insaciável solidão.
Os amigos existem, mas as lamurias também.
Penso onde gostaria de estar...
Em seus olhos azuis infinitos e em seu colo, quente e aconchegante.
E em forma de feto deito, não durmo, esmoreço e procuro você.
Que está assim... Ao meu lado, impávida em um adeus.


(Poema para minha amiga Cris.)

Karla Koimbra.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

É ASSIM...



Envenenamento...
Pior que clorofórmio, ardente bem mais que fogo, cega,impregna, angustia, prende e te deixa perdida, estonteada, enigmaticamente embriagada.
Envenenamento...
Em volúpia consciência, estúpida e enganosa;
Deixe-me só.
Deixe-me perder os sentidos apenas por um minuto.
Deixe-me dormir em minhas ilusões e fingir por um segundo que não me envenenei por você.
Vá... vá embora e me deixe respirar em paz.
Enxergar melhor o rosto, os lábios de quem amo.
Esconder sem nenhuma vergonha esse enlace venenoso.
Meu velho e enganoso veneno.
Meu, seu, nosso ou dos outros, ele sempre será contagioso, evasivo, invasor, o invicto veneno.
O ciúme.


KARLA KOIMBRA